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Intervalo de ano
1.
Diagn. tratamento ; 28(3): 126-32, jul-set de 2023. tab 2
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1517921

RESUMO

Contextualização: As doenças cardiovasculares (DCV) representam a principal causa de morte no Brasil e no mundo e a dieta mediterrânea (DM) surgiu como possibilidade de prevenção dessas doenças. Ela envolve o alto consumo de frutas, vegetais, frutos do mar, nozes, legumes, grãos e azeite, e ingestão moderada de vinho nas refeições, além de menor ingestão de carnes vermelhas e processadas, gordura saturada, doces e bebidas açucaradas. Objetivo: Avaliar a efetividade da DM para prevenção de DCV. Métodos: Trata-se de overview de revisões sistemáticas. Procedeu-se à busca por estudos que associavam a DM às DCV em quatro bases eletrônicas de dados: Cochrane - Central de Registros de Ensaios Clínicos - CENTRAL (2023), PubMed (1966-2023), Portal BVS (1982-2023) e EMBASE (1974-2023). Dois pesquisadores, independentemente extraíram os dados e avaliaram a qualidade dos estudos para a síntese. O desfecho primário de análise envolveu a prevenção de doença cardiovascular e a redução de mortalidade. Resultados: 5 revisões sistemáticas foram incluídas, totalizando 74 ensaios clínicos (n = 124.820) e 16 coortes prospectivas (n = 722.495). Discussão: Embora os estudos incluídos relatem benefícios favoráveis à DM para prevenção de DCV, as evidências são de baixa a moderada qualidade, diante da heterogeneidade e fragilidades metodológicas. Sugere-se a realização de novos estudos clínicos com padronização de relato dos resultados. Conclusão: Parece haver benefício da DM para prevenção de DCV, mas diante das evidências limitadas, há incertezas que tornam lícita a recomendação por novos ensaios clínicos com comparação a outras dietas, para maior robustez dos achados.


Assuntos
Dieta Mediterrânea , Cardiopatias , Ensaio Clínico , Prevenção de Doenças , Prática Clínica Baseada em Evidências
2.
Diagn. tratamento ; 24(4): [164-169], out - dez. 2019. fig, quad, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1049392

RESUMO

Contexto: O magnésio age no transporte iônico na cóclea e sua deficiência é relacionada ao aumento do estresse oxidativo na orelha interna, com consequente surgimento de perda auditiva e sintomas otoneurológicos, como tontura e zumbido. Alguns pesquisadores têm preconizado sua suplementação para tratamento de perda auditiva sensorioneural. O estudo objetivou avaliar as evidências na literatura relativas ao uso de magnésio para tratamento da perda auditiva em humanos. Desenho de estudo: Trata-se de sinopse de evidências. Métodos: Procedeu-se à busca em quatro bases eletrônicas de dados: Cochrane Central Register of Controlled Trials (2019), PUBMED (1966-2019), EMBASE (1974-2019) e Portal BVS (1982-2019), além do "megabuscador" de evidências Trip Database (2019). Não houve restrição geográfica e de idioma, sendo utilizados descritores e termos do Decs (Descritores em Ciências da Saúde). O método de síntese envolveu a combinação de estudos semelhantes em uma revisão narrativa. Resultados: Foram identificadas 75 citações e 4 estudos foram incluídos. A amostragem nos estudos, em geral, foi pequena e as intervenções não permitem afirmar a efetividade do magnésio na prevenção e no tratamento da perda auditiva sensorioneural. Discussão: A evidência é baixa e não permite responder à questão com os estudos atuais, sendo recomendada a realização de novos ensaios clínicos de qualidade. Conclusões: Não há suporte atualmente na literatura para uso do magnésio na prevenção e no tratamento da perda auditiva sensorioneural, sendo que sua utilização clínica é eminentemente empírica.


Assuntos
Prevenção Primária , Terapêutica , Prática Clínica Baseada em Evidências , Perda Auditiva , Magnésio
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